Enquanto isso, no País Brasil um militar fracassado conseguiu votos dos cidadãos que se intitulavam ou se intitulam (nem sei) “de bem” e “anti-qualquercoisacontrária”, “dos que se anularam”, “dos que assumiram uma dúvida eterna” e “dos que pensaram ou pensam que qualquer coisa é a mesma coisa” para se tornar presidente da nação tupiniquim verde e amarelo, cores adotadas lá na Proclamação da Independência do Brasil, em 1822. Uma independência fake (de mentirinha, coisa normal desde sempre por aqui), pois apenas foi reconhecida por Portugal e outras Nações em 1825. O verde representa a Casa de Bragança, de dom Pedro 1º, de Portugal, e o amarelo representa a Casa de Habsburgo, de Maria Leopoldina, da Áustria. As florestas e o ouro foram criação de uma lorota poética passada adiante. Assim, democraticamente, após um parto executado com uma facada de borracha, o Brasil das casas verde e amarela, florestas dizimadas e ouro para adornos de corruptos e corruptores assenta nos poderes o presidente eleito e sua trupe. Foi (e continua) uma farra! Digna de uma nação de casas e grupos diversos.
Capítulo Educação:
Ricardo Vélez Rodríguez, primeiro ministro assentado na pasta da Educação, cujo nome foi
sugerido por Olavo de Carvalho (quem é? Por favor, pesquisem, pois as
linhas a seguir já são indigestas demais). Colombiano, diz-se filósofo, ensaísta, teólogo e professor colombiano
naturalizado brasileiro. No Brasil, foi professor da Universidade
Federal de Juiz de Fora (UFJF), e lecionou em universidades da França,
Estados Unidos e Colômbia. Professor emérito da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, responsável pela formação de oficiais de alta patente
(imagina!). Na política, foi ministro da Educação, de
1º de janeiro a 8 abril de 2019. Saiu porque acumulou problemas diversos na
pasta, dái, foi substituído por Abraham Bragança de Vasconcellos Weintraub.
Abraham Weintraub se graduou em ciências econômicas pela Universidade de São Paulo (USP), com MBA
Executivo Internacional e mestrado em administração (área de finanças) na Fundação Getúlio Vargas (FGV). Foi
professor da Universidade Federal de São Paulo (Pense!).
Executivo
do mercado financeiro com mais de vinte anos de experiência, atuou como
economista-chefe e diretor do Banco Votorantim e como sócio na Quest Investimentos. Foi integrante
da equipe de transição do governo Jair Bolsonaro.
Após a demissão do Ricardo Vélez, o presiBrasil comunica a indicação do
Professor Abraham Weintraub ao cargo de Ministro da Educação, utilizando as
seguintes palavras: Abraham é doutor professor universitário e possui ampla
experiência em gestão e o conhecimento necessário para a pasta. Aproveito para
agradecer ao prof. Velez pelos serviços prestados.
E assim foi o que nunca deveria ter sido. Propostas para reforma do
ensino médio classificada como insatisfatória pelo Banco Mundial; críticas de
personalidades do segmento ao tal ministro como “sem educação, grosso,
horrendo, nojento”; cortes no orçamento das universidades federais
(doutor professor??); propostas para os alunos filmarem os professores em sala
de aula sem autorização; ofensas do tipo “sem caráter e calhorda” ao presidente
da França, Emmanuel Macron; ofensas a Lula e a Dilma no episódio ainda não
esclarecido do militar que transportou drogas num avião da comitiva do tal
presiBrasil; veio a público o desprezível desempenho do tal doutor professor no
curso de economia; confusões em universidades após os cortes orçamentários
executados pelo tal ministro; erros gramaticais e ortográficos; conflitos com a
imprensa; falhas desastrosas no ENEM; ataques racistas aos povos indígenas;
ataques racistas à China e ataques ao STF (o supremo da máxima justiça
acertada).
Em 18 de junho de 2020, Weintraub anunciou sua saída do Ministério da
Educação, em meio a uma investigação da polícia federal do Brasil, e
numa possível fuga das responsabilidades com a justiça. A exoneração
ocorreu enquanto o ministro estava em solo estadunidense. Após a saída
do MEC, Weintraub foi indicado para trabalhar na diretoria do Banco Mundial.
Passa bem!
Carlos Alberto Decotelli da Silva se diz um economista e professor brasileiro. Foi nomeado ministro da Educação do Brasil, em 25 de junho de 2020, mas cinco dias
depois renunciou antes de assumir o cargo, em virtude de uma série de
controvérsias em relação à titulação acadêmica informada em seu currículo, não
chegando a tomar posse. Vários foram os memes com o selo Decotelli do Fake
educativo. No currículo do Decotelli não se sabia o que era real!
Em 16 de julho de 2020, Chega um pastor ao Ministério da Educação,
jesus! Milton Ribeiro é um pastor presbiteriano, teólogo, advogado
e professor brasileiro. Até agora, segue com a fé que o trouxe ao poder, expondo ideias de reprovação ao homossexualismo; é a
favor da censura em programas de televisão; e assumiu a benção de um deus ao
defender que não é ou será abençoada a vida sexual plena fora do casamento (putz!!) Ah! e a
educação? Em meio à pandemia e aos shows de desinteresse e desorganização do
governo para aquisição das possíveis vacinas, o tal ministro presbiteriano
ainda não sabe se liberará o ensino superior em janeiro de 2021.